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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(5): 1695-1704, maio 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839970

ABSTRACT

Resumo Trabalhos demonstraram que a distribuição geográfica da hanseníase está relacionada a diferentes fatores socioeconômicos. O objetivo deste artigo é estudar a distribuição geográfica da hanseníase no estado do Rio de Janeiro. Os casos de hanseníase notificados no período 2001-2012 foram mapeados segundo município. Foram calculados indicadores epidemiológicos e socioeconômicos. Utilizou-se o programa ArcMap para a construção dos mapas e o Terra View para o cálculo de taxa bayesiana. Observou-se que a hanseníase apresenta-se em níveis hiperendêmicos, especialmente na região metropolitana. No entanto, observa-se também uma redução do coeficiente de detecção no período mais recente do estudo. Em municípios da região metropolitana e da região noroeste a detecção em menores de 15 anos é elevada, indicando situação de transmissão ativa. Em municípios da região centro-sul e especialmente na baixada litorânea, observou-se elevada proporção de casos diagnosticados com grau II de incapacidade, refletindo alto índice de diagnóstico tardio. Não foi observada correlação linear entre os indicadores socioeconômicos e a detecção da hanseníase. Esses resultados contribuem para a análise da distribuição geográfica da hanseníase, importante para a identificação de áreas para alocação de recursos, visando controle e eliminação da doença.


Abstract Studies have demonstrated that the geographical distribution of leprosy is related to different socioeconomic factors. This article aims to study the geographical distribution of leprosy in the state of Rio de Janeiro. The cases of leprosy reported in the 2001-2012 period were mapped according to municipality. Epidemiological and socioeconomic indicators were calculated. The ArcMap program was used for the construction of maps and Earth View to calculate the Bayesian rate. It was observed that leprosy is presented in hyper-endemic levels especially in the metropolitan area. However, there is also a reduction of the detection rate in the most recent study period. In municipalities in the metropolitan region and the north western region detection in children under 15 is high, indicating an active transmission situation. In municipalities in the south-central region and especially in the coastal region, there was a high proportion of cases diagnosed with level II disability, reflecting late diagnosis. There was no linear correlation between socioeconomic indicators and leprosy rate. These results contribute to the analysis of the geographical distribution of leprosy, important for the identification of areas for resource allocation, aiming to control and eliminate the disease.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Disabled Persons/statistics & numerical data , Endemic Diseases/statistics & numerical data , Leprosy/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Bayes Theorem , Resource Allocation , Delayed Diagnosis , Leprosy/diagnosis , Leprosy/transmission
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(9): 2533-2541, set. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649915

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi comparar dados epidemiológicos de pacientes de hanseníase residentes em dois municípios com perfil socioeconômico e nível de endemicidade diferentes e que foram acompanhados em um mesmo centro de referência. Foi realizado um estudo descritivo dos dados de pacientes tratados no ambulatório Souza Araújo, 1986 a 2008, residentes nos municípios do Rio de Janeiro (n = 1353) e Duque de Caxias (n = 336). Entre os pacientes desta cidade, em comparação com os da outra, observou-se maior proporção de casos: com idade inferior a 15 anos, multibalicares, com maior índice baciloscópico (IB) inicial, e detectados através da vigilância de contatos. Os pacientes de Duque de Caxias apresentaram menor renda média e nível de escolaridade. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas quanto ao sexo, grau de incapacidade inicial, reação no diagnóstico, IB final, abandono e regularidade do tratamento. As diferenças encontradas entre os pacientes acompanhados em um mesmo centro de referência poderiam estar, em parte, relacionadas a diferenças contextuais existentes entre os municípios. Por outro lado, observou-se que a oferta de tratamento e acompanhamento podem minimizar o efeito que os fatores contextuais apresentam sobre os desfechos de saúde.


The scope of this study was to compare epidemiological data on leprosy patients living in two cities with different socioeconomic and endemic profiles that were monitored in a single center of reference. A descriptive study was made of data from patients in the Souza Araújo Outpatient facility treated in the period 1986-2008, who were resident in the cities of Rio de Janeiro = 1353) and Duque de Caxias (n = 336). Results: Among patients from Duque de Caxias, in comparison with patients from Rio de Janeiro, there was a higher proportion of cases: below the age of 15 years, multibacillary, higher initial bacilloscopic index (BI) and cases detected through surveillance of contacts. Patients in Duque de Caxias had lower average incomes and education levels. There were no statistically significant differences regarding gender, disability level, reaction in the diagnosis, final BI, bandonment and regularity of treatment. The differences found between the patients monitored in a single center of reference, could be partly related to contextual differences between the municipalities. On the other hand, it was observed that the provision of treatment and monitoring can minimize the effect of different contextual factors on health outcomes.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Leprosy/epidemiology , Brazil/epidemiology , Referral and Consultation , Urban Health
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(12): 4777-4786, dez. 2011.
Article in English | LILACS | ID: lil-606603

ABSTRACT

Drug users (DU) are a marginalized group and at risk for viral hepatitis, who seldom access health services. A cross-sectional survey was conducted with 111 DU with chronic HBV/HCV and 15 in-depth interviews with health professionals/policymakers in Rio de Janeiro, Brazil. Most interviewees were male, non-white, with a low educational background, unemployed and/or living on less than $245 a month (minimun wage). In the last 6 months, 61.8 percent of interviewees snorted cocaine, 64.7 percent at least once a week. Half of the interviewees had a stable partner and 38.3 percent of those with occasional partners never/almost never using condoms. Addiction treatment seeking was found to be associated with: being white (OR:5.5), high-school degree (OR:8.7), and employment (OR:5.7). Hepatitis treatment seeking was high (80.9 percent), and access to low-threshold, user-friendly health services was key for treatment seeking behaviors (OR:3.6). Missed opportunities for hepatitis treatment seem to be associated with structural (uneven political/financial support to hepatitis programs) and patient-related barriers (severe addiction and non-adherence). Those most in need were less likely to access treatment, calling for renewed strategies, in order to curb hepatitis among impoverished drug users and their sexual partners.


Usuários de drogas (UD) são uma população marginalizada e sob risco para hepatites virais que raramente acessam tratamento. Foi utilizado inquérito com 110 UD com Hepatite crônica e 15 entrevistas em profundidade com profissionais e gestores de saúde. A maioria dos entrevistados é homem, não branco, com baixa escolaridade, desempregado e com renda < salário mínimo. Nos últimos 6 meses, 61,8 por cento usaram cocaína inalada e 64,7 por cento uma vez por semana ou mais. Dos participantes, 50 por cento tiveram relações sexuais com parceiros estáveis e 38,3 por cento com parceiros ocasionais nunca/quase nunca usando preservativos. Preditores de busca por tratamento para dependência química incluem: raça/cor branca (OR:5.5), ter ensino médio (OR:8.7) e estar empregado (OR:5.7). 80,9 por cento dos participantes buscou tratamento para hepatite, o acesso a serviços mais acolhedores é determinante para esse comportamento (OR:3.6). Oportunidades perdidas para tratamento de hepatite estão associadas a barreiras estruturais (inadequado apoio político/financeiro aos programas) e barreiras individuais (dependência química severa e baixa aderência). Aqueles que mais precisam de tratamento possuem menor chance de obtê-lo, salientando a importância de renovar estratégias para responder à epidemia de hepatite entre usuários de drogas empobrecidos e seus parceiros sexuais.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Health Services Accessibility , Hepatitis B, Chronic/therapy , Hepatitis C, Chronic/therapy , Patient Acceptance of Health Care , Substance-Related Disorders/therapy , Brazil , Cross-Sectional Studies , Urban Health
4.
Rio de Janeiro; s.n; 2006. vi,104 p. mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-490871

ABSTRACT

A epidemia de AIDS no Brasil vem se disseminando dos maiores centros urbanos para municípios de médio e pequeno porte, onde a disponibilização e monitoramento de intervenções preventivas e tratamento constituem desafios relevantes. Os usuários de drogas injetáveis (UDI) desempenham um papel relevante na epidemia de HIV/AIDS no Brasil e em diversos outros países. Os UDI funcionariam como uma (ponte) na disseminação do HIV para outras populações, por estarem duplamente expostos à transmissão parenteral e sexual e devido à sua estreita interação com não-usuários. A importância dos determinantes econômicos e sociais vem sendo reconhecida, e têm recebido atenção em estudos epidemiológicos relativos à distribuição e determinantes da dinâmica do HIV e demais infecções sexualmente transmissíveis. Considerando a grande heterogeneidade da epidemia brasileira, as desigualdades sociais, as desigualdades no acesso e infra-estrutura médica nas diferentes regiões do Brasil, faz-se oportuno identificar indicadores relacionados aos diferenciais de magnitude e extensão da epidemia de AIDS nos diferentes municípios brasileiros, ao longo do tempo. A análise dos casos de AIDS registrados entre UDI nos municípios brasileiros (1984 - 2000) identificou os indicadores (número de médicos por habitante) e (distância-padrão da capital do respectivo estado) como associados à taxa de incidência de AIDS entre UDI, evidenciando que os casos de AIDS entre UDI parecem se concentrar em municípios mais ricos e bem equipados. Na análise dos casos de AIDS registrados entre heterossexuais nos municípios da região Sul do país os indicadores (Índice de Desenvolvimento Humano) (IDH) e a (Proporção de moradores que tem acesso a instalações sanitárias) se mostraram inversamente associados à taxa de AIDS entre heterossexuais. A taxa de incidência de AIDS entre UDI se mostrou positivamente associada à taxa de AIDS entre heterossexuais. Os achados demonstram a importância do papel da desigualdade/pobreza...


Subject(s)
Indicators and Reagents , Information Systems , Local Government , Substance Abuse, Intravenous , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Universal Access to Health Care Services , Brazil , Incidence
5.
Divulg. saúde debate ; (29): 124-134, dez. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-402856

ABSTRACT

Nas décadas de 1980/90, epidemias de HIV/Aids de grande magnitude e difusão acelerada ocorreram em todo o mundo entre usuários de drogas injetáveis (UDI). Recentemente, em diversos contextos, vem sendo observado o declinio da epidemia e a estabilização das taxas de prevalência em niveis substancialmente mais baixos do que os observados anteriormente. Os UDI têm particular importância na epidemia do HIV, funcionando como uma `ponte`para a disseminação do HIV em outras populações. São considerados um grupo dificil em relação à perspectiva de mudança de comportamento. No entanto, há evidências de que as politicas preventivas podem promover e/ou reforçar a mudança espontânea na direção de comportamentos mais saudáveis nessa população, revertando, parcialmente, epidemias extensas


Subject(s)
Substance Abuse, Intravenous , Acquired Immunodeficiency Syndrome
6.
Rio de Janeiro; s.n; 2002. [146] p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-345679

ABSTRACT

Recentemente, tem sido observado um declínio substancial das taxas de prevalência para a infecção pelo HIV entre usuários de drogas injetáveis (UDI) em diferentes cidades brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro. Os "novos injetadores" (aqueles que iniciaram mais recentemente o uso injetável de drogas) representam um elemento central na dinâmica do HIV em populações de UDI e podem contribuir pra uma melhor compreensão do recente declínio da epidemia nessa população. Com o objetivo de avaliar os fatores de risco a mensurar as taxas de infecção pelo hiv entre novos (aqueles que iniciaram o uso injetável de drogas há menos de 6 anos) e antigos injetadores (aqueles que iniciaram o uso injetável há mais de 6 anos) foram analisados os dados de 6.9 UDI/ex-UDI recrutados (através da metodologia de "target sampling") na cidade do Rio de Janeiro entre outubro de 1999 e dezembro de 2001 pela pesquisa OMS-Fase II. Foi encontrada uma taxa de prevalência de 11,7 por cento para os 309 antigos injetadores (IC95 por cento 8,1-15,3) e 4,3 por cento para 300 novos injetadores (IC 95 por cento 2,0-6,6). Os novos injetadores relataram procurar mais freqüentemente tratamento para o uso de drogas e obter seringas novas em programas de trocas de seringas do que os antigos injetadores nos últimos 6 meses. No entanto, os novos injetadores relataram compartilhar seringas mais freqüentemente do que os antigos injetadores. Para os novos injetadores masculinos foi evidenciado o seguinte fator de risco independentemente associado à infecção pelo HIV: "relação sexual com outro homem" (ORA=10,38; IC95 por cento 2,15-49,99). Para os antigos injetadores masculinos os seguintes fatores: "relação sexual com parceiro principal do sexo oposto" (ORA=0,23; IC95 por cento 0,09-0,60), "ter injetado com alguém infectado pelo HIV" (ORA=7,84; IC95 por cento 1,91-32,17), e "ter sido preso"(ORA=3,59; IC95 por cento 1,35-9,55) se mostraram independentemente associados à infecção pelo HIV. Novos e antigos injetadores diferem em termos de seus respectivos fatores de risco e taxas de prevalência para a infecção pelo HIV (mais baixas entre os novos injetadores). Essas diferenças podem ajudar a entender o declínio da epidemia nessa população e orientar estratégias preventivas e de tratamento apropriadas para esses dois grupos de UDI.


Subject(s)
Substance Abuse, Intravenous , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Prevalence , Risk Factors
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